Logo nas primeiras páginas de Uma Bruxa no Tempo, Constance Sayers nos arrebata com uma narrativa envolvente, misteriosa e emocionalmente potente. Com uma maestria única, a autora nos apresenta Helen Lambert, uma mulher moderna, aparentemente comum, que vive em Washington D.C., mas que carrega um legado oculto de séculos. Este livro é uma jornada intensa por várias vidas, onde o destino, o amor e a magia se entrelaçam de forma sombria e fascinante.
É impossível não destacar como a trama mergulha o leitor em uma espiral de vidas passadas, reencarnações e um feitiço milenar, que prende a protagonista em um ciclo de tragédia e renascimento. Desde o primeiro capítulo, a história pulsa com uma energia melancólica e magnética. Os sonhos vívidos de Helen, que mais parecem memórias, servem como o fio condutor de uma trama que oscila entre o suspense sobrenatural, o romance e o drama histórico — tudo isso com um toque elegante de fantasia.
Helen já foi pianista na Paris da Belle Époque, atriz em uma Hollywood dourada, estrela do rock nos anos 70… vidas que se encerraram abruptamente, sempre ligadas a um amor trágico e à sombra de uma maldição ancestral. Quando um homem misterioso afirma conhecê-la há séculos e revela sua ligação sobrenatural com ela, Helen se vê diante de uma realidade inimaginável: ela é uma mulher aprisionada no tempo, condenada a repetir as mesmas tragédias até descobrir como romper o ciclo.
Ao longo das 416 páginas deste ebook cativante, somos conduzidos por diferentes épocas com descrições ricas, ambientações precisas e personagens complexos. Cada versão de Helen é única, com sua personalidade, seus sonhos e seus dilemas — mas todas compartilham a marca da bruxaria, da paixão e da dor. A escrita de Constance Sayers se destaca por seu lirismo envolvente e pela habilidade de transitar entre passado e presente com fluidez e emoção.
O que diferencia Uma Bruxa no Tempo de tantos outros romances fantásticos é o seu tom melancólico e psicológico, que reflete profundamente sobre o livre-arbítrio, a identidade feminina e o poder de quebrar ciclos. Há também uma crítica sutil à forma como as mulheres, ao longo das eras, foram rotuladas, aprisionadas ou destruídas por paixões avassaladoras — e como essas mulheres podem, finalmente, encontrar a força para reescrever sua própria história.
Outro ponto alto é o desenvolvimento da magia como algo simbólico e emocional. Helen descobre, em cada reencarnação, fragmentos de seus poderes, que surgem como reflexo de seu amadurecimento espiritual e pessoal. O momento em que ela compreende que precisa assumir as rédeas do próprio destino e usar seus dons para confrontar o feitiço é de arrepiar.
Vale ainda mencionar que esta edição, publicada pela Editora Trama, foi lançada em 22 de abril de 2025 e está disponível em português. São 416 páginas que prendem o leitor do início ao fim, com uma diagramação confortável e uma narrativa repleta de camadas. A edição digital (ebook Kindle e ePub) é ideal para quem deseja uma leitura imersiva e prática, acessível em qualquer dispositivo.
Constance Sayers, jornalista e escritora norte-americana, é conhecida por misturar realismo mágico, romance sombrio e história feminina em seus livros. Em Uma Bruxa no Tempo, ela demonstra um domínio impressionante sobre a linguagem simbólica da mitologia pessoal, da jornada cíclica da alma e do poder das mulheres diante de suas próprias maldições e traumas intergeracionais.
Com um índice de 4,7 de 5 estrelas baseado em mais de 580 avaliações, o livro foi amplamente elogiado por sua profundidade emocional, enredo inteligente e ambientações vibrantes. É uma leitura ideal para fãs de fantasia histórica, romances sobrenaturais e protagonistas femininas fortes.
Se você busca uma história que transcende o tempo, que une magia, romance, reencarnação e autoconhecimento, Uma Bruxa no Tempo, de Constance Sayers, é uma escolha poderosa. Disponível na Amazon em formato ebook Kindle e ePub, é uma leitura que vai te prender, emocionar e, principalmente, fazer você refletir sobre os ciclos da vida e o poder de romper com o passado para se libertar.
